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Sou Quase Tudo Aquilo Que Acredito.: Telento Anônimo

Telento Anônimo

A arte está em todos os lugares, todos os cantos e na mente de todos aqueles que a apreciam... Quantas pessoas não passam por nós na rua, e nem imaginamos, que ela possa  ser um Michelangelo, um Alvares de Azevedo, um Mozart...

Talvez se parássemos e prestássemos nossa atenção, seria mais fácil perceber casos assim... Eu tive sorte e percebi um...
Abaixo seguem os dizeres de um poeta que eu tenho orgulho em conhecer, e agora vocês também... Todos nós temos nosso lado sombrio, soturno, todos nós temos nossos dias nublados, devemos tentar ao menos torná-los bonitos, enfeitarmos-os com requinte e lirismo. Esse poeta conseguiu.



Existia um tempo
e nele uma razão qualquer
faleceu a alguns anos por sofrimento
de solidão agúda

tudo ficou úmido e escuro
sobre o cedro nú
uma noite tão fria
que congelava á alma surgiu

havia uma canção
linda, por assim dizer
era um tom de angústia e dor
de alguém que amava o pecado

lembro-me bem da cor dos dias
as nuvens cintilavam em cores mortas
cinza, rubro , violeta e se perdiam nas pretas
nem a chuva vivia em seu leito

um mundo estranho se erguera
do vasto e incrível oceano
de águas sujas e inabitáveis
tonou-se um lar de almas perdidas

a boca jazia seca
e nada crescia além de medo
os ossos definhavam
o coração a deriva aos pedaços

como papel o rosto era dilacerado
por espasmos de vento carrasco
e o tempo ja não tinha nome
era apenas desconhecido

nestes dias nao haviam festas
salões eram cercados de musgos
e as árvores tomaram a primeira dança
entrelaçando seus galhos sem vida

um tempo se foi
e em seu ventre nasceu um novo coração
era agora um tempo forte e feliz
que busca sua propria razão

como papel o rosto era dilacerado
por espasmos de vento carrasco
e o tempo ja não tinha nome
era apenas desconhecido

nestes dias nao haviam festas
salões eram cercados de musgos
e as árvores tomaram a primeira dança
entrelaçando seus galhos sem vida

um tempo se foi
e em seu ventre nasceu um novo coração
era agora um tempo forte e feliz
que busca sua propria razão
tem um espaço entre  o coração a deriva aos pedaços
e como papel o rosto era dilacerado.








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1 comentários:

Gisele Sanches disse...

Olá Caroline! td jóia?
Obrigada pela visita no meu blog e pelo carinho!!!!
Também estou te seguindo, adorei suas postagens!!!Voce demonstra ser uma pessoa sensível , que ama a arte, de forma ampla!!!
Olha, quanto a aumentar a visibvilidade do blog, isso vem com o tempo, mas uma coisa que ajuda muito são os PAPs e também novidades que encontramos por aí...
Já os selinhos, são uma brincadeira, onde vc recebe e depois passa, conforme as regras;um dos meus eu recebi e tive que repassar pra mais 12 amigas ( usei com critério as que deixaram comentarios pra mim) o outro era pras seguidoras; como vc deixou comentario e tbm é minha seguidora, vc pode pegá-los la comigo e trazer pro seu blog, sem problemas, ok?
Gostaria mt de manter contato; caso vc queira, meu e-mail e msn são: giselepbsanches@hotmail.com
bjão!!
Gi

12 de janeiro de 2011 20:54

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