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Sou Quase Tudo Aquilo Que Acredito.

Xale de crochê preto

Andei um tanto ausente do blog, o que não quer dizer que não ando crochetando uma coisinha aqui e outra ali... Uma das coisas que andei fazendo foi esse xale...
Fiz através de um gráfico que achei na internet. Me pareceu o mais simples e foi um ponto de partida, já que nunca tinha feito um... O resultado me satisfez.
Como a receita era de uma peça bem simples,
optei por fazer umas florezinhas da mesma cor e fui intercalando nas laterais do xale...
Depois desse já fiz um outro na cor branca, bem mais elaborado em questão de desenho da peça, que depois posto aqui. Segue abaixo uma foto do xale e o gráfico. Cya.


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Bolsa

Mais um post sobre crochê. Dessa vez sobre algo no qual trabalhei por um bom tempo: uma bolsa feita de bolsas; bolsas plásticas, essas que qualquer um de nós mortais recebemos quando vamos comprar alguma coisa no mercado ou seja onde for...
A sacolinha plástica teve seu advento na época da Revolução Industrial e estudos afirmam
que a 1° sacolinha plástica criada nessa época ainda está no nosso mundo, baseado na
afirmação de que elas demoram algumas centenas de anos para se decompor. Nessa nossa época
onde as sacolas cismam em poluir o nosso mundo e algumas das grandes cidades estão vetando seu uso, está ai uma boa utilização para as famigeradas bolsas de plástico.
Quem me deu a idéia foi minha tia, achei bem interessante e partir do que ela me passou, consegui fazer a bolsa. Sua confecção é muito simples. Basta pegar uma sacola e cortá-la em tiras horizontais de forma que as tiras formem elos fechados. esses elos são entrelaçados e assim é só começar a fazer pela parte do fundo da bolsa. Nenhum mistério quanto aos pontos,  uma carreira de ponto baixo seguida de uma carreira de ponto alto e assim sussessivamente. O segredo é ir fazendo as carreiras até a bolsa atingir o tamanho que você julgar melhor. Na verdade optei por fazer esse modelo, mas você pode soltar a criatividade e fazer da forma que quiser.
Uma consideração que deve ser feita é que são utilizadas muitas sacolinhas, essa bolsa, por exemplo deve ter mais de 100 delas, é a única parte que pode ser mais complicada: encontrar a matéria-prima em abundância rapidamente, foi esse o único motivo de eu ter demorado duas semanas para terminar a peça.
Mas o que não faltam na nossa vida são sacolas. Abaixo seguem duas fotos da bolsa.










 

Minha tia fez uma com aqueles sacos plásticos azuis. Eu não vi, mas o resultado com certeza ficou muito bonito. Além de uma boa alternativa pra se guardar compras, esa bolsa feita de bolsas é bem forte, aguenta um bom peso. Espero que tenham gostado. Cya.

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Puxa Saco de Crochê

Oi gente, depois de algum tempo sem escrever sobre crochê, posto aqui no blog um artigo sobre esse puxa saco que fiz para a minha avó. Cheguei a olhar alguns na internet, mas optei
por criar o modelo da minha mente mesmo, já que tinha uma certa idéia de como fazer e o resultado me satifez bastante, ficou bem do jeito que eu imaginava. Utilizei as mesmas linhas que já havia usado para fazer um caminho de mesa. É bem simples, qualquer iniciante consegue fazer tranquilamente.

Aqui estão algumas fotos da peça:





Fiz 20 carreiras com a linha rosa e 20 com a linha roxa, o resultado foi esse efeito "mini-saia". Nas bordas um acabamento simples com biquinhos de cores invertidas e 3 florzinhas usando a mesma lógica de inversão de cores. Abaixo segue o gráfico pra quem se interessar
em fazer.



Fácil e rápido de fazer. Espero que gostem. Cya

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O Ex-Comunista

 Dando uma boa olhada em uma revista, encontrei na última página um dos artigos mais significativos que li nos últimos tempos. Achei-o tão interessante que decidi postá-lo aqui no blog. Vale a pena tomar um poquinho do seu tempo lendo isso.
 O artigo está na edição 2.167 da revista Isto É e foi escrito pelo cantor, compositor e também colunista Zeca Baleiro. Segue abaixo o texto...

O Ex-Comunista

 " - O mundo precisa dos pobres. Demorei a entender isso, mas agora sei: o mundo sem
pobres é inconcebível.
 Aquela frase dita assim, de chofre, no meio de uma conversa informal, me chocou, confesso.
 - Por muito tempo algumas pessoas lutaram pelo fim da pobreza. Eu próprio fui um deles. Mas agora entendo que a pobreza é necesária ao equilíbrio do planeta - ele continuou.
 - Equilíbrio? Como assim?
 - Imagine um mndo só de ricos... Um mundo em que ninguém precise de nada, que seja autossuficiente e abastado...
 - Hmmm...
 - Viu? Você nem consegue imaginar, porque é mesmo impossível. São esses pobres que sustentam o capitalismo, não os ricos. São os pobres que fazem a roda do capital girar. Onde
há pobreza há desejo há consumo Se as pessoas consomem, a rede da economia gira, entende?
 Eu permanecia mudo. Embora reconhecesse que havia algo de tecnicamente correto naquele
raciocínio, sua fala me soava demasiadamente cínica. Prosseguiu em sua teoria.
 - Quem são os maiores vendedores de discos?
 - Os artistas populares, imagino - falei.
 - Pois é, artistas populares, aqueles que são ouvidos pelos pobres, certo?
 - Acho que sim.
 - Quais as lojas com maior receita? As lojas que vendem artigos populares, certo?
 - Acho que sim, também não sei...
 - Eu sei, vai por mim. Melhor ter um boteco em Pirituba do que uma loja de chapéus de grife no shopping Iguatemi O custo/benefício é mais vantajoso.
 - Nunca parei pra pensar nisso.
 - Rico não consome porque tem um desejo genuíno ou uma necessidade vital. Rico consome
pelo glamour, porque quer ser visto com o barco, o carro novo, a casa projetada pelo arquiteto hype... Pobre não. Pobre faz seu "puxadinho", ergue sua laje e fica feliz da vida, porque ainda que se orgulhe em mostrar pro vizinho, não o fez só por isso. Fez porque tinha necessidade daquilo. E quem precisa fazer faz. Quem precisa comprar compra.
 - Mas o capital está na mão dos ricos.
 - Sim, mas foi ganho à custa de pobres, não de outros ricos.
 - Sim, mas há serviços que pobres não consomem, apenas ricos.
 - Sim, há. Mas nenhuma fortuna é erguida sem a participação dos pobres.
 - Como assim?
 - Tá vendo aquele condomínio de luxo? Imagina quantos pobres trabalharam para erguê-lo? E
quantos outros agora trabalham para mantê-lo funcionando?
 - Não sei.
 - Muitos, acredite. Tá vendo aquele shopping acolá? Entre e faça uma enquete. Aposto que há
mais pobres circulando lá do que ricos.
 - Mas...
 - Acredite no que tô falando. Dinheiro para o rico é esporte. Para o pobre é paixão."
Esse texto com certeza nos faz pensar. Gera opinião, gera crítica. Talvez ele contenha uma dessas verdades que todos nós sabemos no nosso subconsciente e faça para você o sentido que fez para mim.
Talvez seja só um texto audacioso e chovinista. Mas com toda certeza vale a pena ler cada linha.



Espero que tenham gostado, apesar de não ter muito em comum com resto dos posts. Cya.

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Os 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

No último sábado, uma agradável conversa sobre boa música acabou gerando para mim o empréstimo deste ótimo livro.
Mais que um livro, um apanhado de tudo que obteve destaque no cenário musical a partir dos anos 50.
Esta obra, como o próprio título já entrega, faz uma listagem (feita a partir de álbuns selecionados e comentados por 90 críticos
de renome internacional) dos trabalhos musicais que, segundos eles, você não pode deixar de ouvir.
É um ótimo guia, tanto para quem não conhece muito, mas quer se aprofundar sobre vários estilos, como também para pessoas interadas no assunto. Podendo acompanhar os comentários como um ponto de vista.
São quase 1000 páginas trazendo não só discos e excelentes fotos dos artistas, mas mais que isso, traçando a história da música mundial.

Foi uma grande surpresa encontrar nele álbuns de bandas como Anthrax, Slayer, Megadeth, Sepultura, Pantera, Iron Maiden... Que mostram que o metal tem sim, seu lugar no mainstream
e com qualidade incontestável para os fãs mais radicais.
Figuram no livro trabalhos que vão de Elvis, Frank Sinatra até Amy Winehouse.
Evidente que este livro não é uma obra perfeita e acabam aparecendo álbuns de gente totalmente descartável como Britney Spears e alguns artistas de R&B/rap que nada acrescentam. Mas é até perdoável, comparado com os grandes discos que recheiam o livro. Porém toda essa variedade musical acaba deixando a obra mais abrangente, possibilitando ao leitor fazer uma analogia entre os álbuns e assimilando o que é bom ou (nem tanto assim do que é realmente) ruim.

Falando em Rock, no livro aparecem discos de Lynyrd Skynyrd, ZZ Top, Led Zepellin, Pink Floyd, Black Sabbath, Deep Purple, Alice Cooper, The Who, Creedence, Jimi Hendrix, Cream e isso só para destacar alguns.
Temos também um bom apanhado dos lançamentos mais significativos do Blues, do Jazz, do Soul, Dance, e mais estilos, apesar de ser mesmo mais focado no Rock/Pop.
Deve-se destacar também a presença considerável de álbuns gravados por brasileiros como Caetano Veloso, Mutantes, João Gilberto, mostrando que a nossa (boa) música tem relevância lá fora.
Sem querer julgar o livro pela capa (literalmente), mas já julgando. A capa que traz o transgressor Sid Vicious podia bem trazer algum outro grande nome. A foto de capa
perfeita na verdade, seria a da contra capa, que traz Jimi Hendrix fumando um cigarrinho
e segurando um bolachão do Lenny Bruce.


Uma imagem mais detelhada da capa.

Enfim, não dá para resumir uma obra de mais de 960 páginas em poucas linhas.
Mas talvez essa opinião em particular instigue alguma pessoa a procurar pelo livro
e escutar esses 1001 discos.
Eu e o livro...


... E a capa que eu elegeria...

Espero que tenham gostado deste post. Cya.

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Pra ouvir e curtir: Houses of The Holy (Led Zeppelin)

E aqui vai mais um bolachão, o quinto álbum de estúdio do grande Led Zeppelin. "Houses of The Holy" é um album bastante diversificado,
trazendo influências do Blues, Funk e até do Raggae, como podemos ouvir na faixa D'yer Mak'er.

Foi o último disco da banda lançado em parceria com a Atlantic Records e eleito em 2003 pela Rolling Stone o 149° disco dos 500 maiores álbuns de todos os tempos. Conferir é sempre válido.
Vale lembrar também que duas apresentações da tour desse disco geraram o filme e o álbum ao vivo "The Song Remains The Same".




Faixas:
Lado 1"The Song Remains the Same"
"The Rain Song"
"Over the Hills and Far Away"
"The Crunge"

Lado 2
"Dancing Days"
"D'yer Mak'er"
"No Quarter"
"The Ocean"


Cya.

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Prepare a pipoca: O Hábito não faz o Monge (In God We Tru$t)

Mais um dos filmes que fizeram parte da minha tenra (e não tão distante assim)infância. É curioso, mas comparando com os filmes que hoje em dia povoam a Sessão da Tarde, no século passado as películas que invadiam nossas tardes eram bem mais aceitáveis. Cada época tem os filmes que merece. Mas não vamos generalizar. Tem muita gente ai que corre atrás e merece conhecer coisa boa. Na minha humilde opinião esse filme é uma delas. Talvez a maioria não conheça, mas é provavel que muita gente com no mínimo 20 anos possa ter visto esse longa figurando no vespertino "Cinema em Casa" do SBT.
In God We Trust, no português perfeitamente adequado com o título de O Hábito não
Faz o Monge
conta a história do monge Ambrose, que nunca havia saido do mosteiro, e se depara com o desafio de desbravar "a cidade grande" com a tarefa de arrecadar 5 mil dólares para salvar o monastério, com a ajuda de uma prostituta (irônico não?!)O filme acaba contendo uma crítica ácida contra as pessoas que usam o nome de Deus para obter lucros, mesmo sendo uma clássica comédia.
Marty Feldman vive o monge Ambrose e mesmo não sendo nada (eu disse nada mesmo)atraente (ao contrário, pobrezinho) consegue cativar o povo com seu jeito engraçado, tímido e atrapalhado.
Se você já viu, talvez valha a pena rever, nunca assistiu? Corra atrás e não deixe de conferir.
Abaixo o cartaz e um video no Youtube para os interessados.







Abraço a todos. Cya!

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