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Sou Quase Tudo Aquilo Que Acredito.: Os 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

Os 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

No último sábado, uma agradável conversa sobre boa música acabou gerando para mim o empréstimo deste ótimo livro.
Mais que um livro, um apanhado de tudo que obteve destaque no cenário musical a partir dos anos 50.
Esta obra, como o próprio título já entrega, faz uma listagem (feita a partir de álbuns selecionados e comentados por 90 críticos
de renome internacional) dos trabalhos musicais que, segundos eles, você não pode deixar de ouvir.
É um ótimo guia, tanto para quem não conhece muito, mas quer se aprofundar sobre vários estilos, como também para pessoas interadas no assunto. Podendo acompanhar os comentários como um ponto de vista.
São quase 1000 páginas trazendo não só discos e excelentes fotos dos artistas, mas mais que isso, traçando a história da música mundial.

Foi uma grande surpresa encontrar nele álbuns de bandas como Anthrax, Slayer, Megadeth, Sepultura, Pantera, Iron Maiden... Que mostram que o metal tem sim, seu lugar no mainstream
e com qualidade incontestável para os fãs mais radicais.
Figuram no livro trabalhos que vão de Elvis, Frank Sinatra até Amy Winehouse.
Evidente que este livro não é uma obra perfeita e acabam aparecendo álbuns de gente totalmente descartável como Britney Spears e alguns artistas de R&B/rap que nada acrescentam. Mas é até perdoável, comparado com os grandes discos que recheiam o livro. Porém toda essa variedade musical acaba deixando a obra mais abrangente, possibilitando ao leitor fazer uma analogia entre os álbuns e assimilando o que é bom ou (nem tanto assim do que é realmente) ruim.

Falando em Rock, no livro aparecem discos de Lynyrd Skynyrd, ZZ Top, Led Zepellin, Pink Floyd, Black Sabbath, Deep Purple, Alice Cooper, The Who, Creedence, Jimi Hendrix, Cream e isso só para destacar alguns.
Temos também um bom apanhado dos lançamentos mais significativos do Blues, do Jazz, do Soul, Dance, e mais estilos, apesar de ser mesmo mais focado no Rock/Pop.
Deve-se destacar também a presença considerável de álbuns gravados por brasileiros como Caetano Veloso, Mutantes, João Gilberto, mostrando que a nossa (boa) música tem relevância lá fora.
Sem querer julgar o livro pela capa (literalmente), mas já julgando. A capa que traz o transgressor Sid Vicious podia bem trazer algum outro grande nome. A foto de capa
perfeita na verdade, seria a da contra capa, que traz Jimi Hendrix fumando um cigarrinho
e segurando um bolachão do Lenny Bruce.


Uma imagem mais detelhada da capa.

Enfim, não dá para resumir uma obra de mais de 960 páginas em poucas linhas.
Mas talvez essa opinião em particular instigue alguma pessoa a procurar pelo livro
e escutar esses 1001 discos.
Eu e o livro...


... E a capa que eu elegeria...

Espero que tenham gostado deste post. Cya.

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