O talento de Jô Soares como comediante e apresentador é indiscutível... O tamanho de sua inteligência
e criatividade equivale ao tamanho de seu peso ou talvez seja até maior.
Neste livro, Jô sintetiza de uma forma extremamente bem sacada, o cotidiano do Brasil Imperial na época
de D. Pedro II, momento historicamente importante para nosso país; e pegou emprestado de Conan Doyle um dos
personagens mais emblemáticos da literatura: Sherlock Holmes.
O ponto de partida para a história é o roube de um raríssimo violino, dado de presente pelo Imperador à
uma jovem da corte. O sumiço do violino coincide com uma estranha série de assassinatos que abala a cidade
do Rio de Janeiro. O maior detetive da ficção parte em direção às terras tupiniquins para as investigações.
A partir dai, começa a aventura de Sherlock e seu inseparável amigo Watson, descobrindo os mistérios,
costumes e sabores dessas terras tropicais.
Um misto delicioso de comédia, aventura e história policial tornam o livro atraente e agradável.
Espero que essa pequena opinião possa chamar a sua atenção. Vale a pena dedicar um tempo para lê-lo.
Vale ressaltar que em 2001, a obra virou filme - muito bom por sinal. E conta no elenco com nomes como Marco
Nanini, Caco Ciocler, Cláudia Abreu, o próprio Jô, entre outros. Mesmo quem não curte filmes nacionais, deveria
assistir. Talvez até mude de opinião...
Meu pitaco: O Xangô de Baker Street
terça-feira, janeiro 04, 2011 |
Marcadores:
Literatura
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