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Sou Quase Tudo Aquilo Que Acredito.: janeiro 2011

Pólvora Zine

Há alguns anos, através do orkut, conheci um rapaz
aqui de Minas chamado Écio. Muito gente fina e com
ótimo gosto musical (Alguém ai gritou: Metal?!!!!).

E a devoção pelo metal fez que ele criasse o Zine
Virtual Pólvora, com a louvável iniciativa de
divulgar o Metal, especialmente o Metal feito aqui
nessas terras Tupiniquins e que merece sim muito respeito
e incentivo.
Não é novidade que existem muitas bandas aqui que fazem
um som de alto nível e espaços como o Pólvora Zine
devem receber muitos méritos por tratar com dignidade
sobre elas.

Com a cobertura de eventos, entrevistas e a divulgação
do material dos grupos; O blog funciona como uma vitrine
para que um número maior de pessoas tenham conhecimento
da grande e produtiva cena Underground que nosso país
possui.

Parabenizo ao Écio por todo trabalho realizado no blog.
O Metal envolve paixão, atitude... Só quem curte sente e sabe
do que estou falando. É algo único, que toca a alma...
E fica o desejo que através dessa pequena fonta de divulgação
pelo meu blog também sirva de janela para que mais pessoas
conheçam o Pólvora Zine.


Confiram as últimas novidades dele através do endereço:

http://www.polvorazine.blogspot.com/





Vejo vocês em breve! Beijos a todos!

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Uma flor para outra flor...

Ontem passei boa parte da tarde fazendo
uma nova florzinha de crochê, mas dessa vez para a
minha querida amiga Deca!
Que é praticamente minha irmãzinha mais nova.
A amizade dela tem muito valor pra mim, pois é
algo muito doce e sincero.
Vira e mexe fofocamos sobre os gatos do cinema ou
da TV e ficamos passando fotos dos galalaus uma
pra outra.
É muito divertido né flor. Aliás graças a ela,
o apelido de "flor" agora faz parte do meu
dicionário fixo.

Outro dia, mostrei a ela este singelo blog,
ela disse que gostou das flores de crochê. Então perguntei
se ela não queria uma. E aqui está sua flor moça!
Espero que goste desse pequeno mimo. Uma lembrancinha
simples, mas de coração e com todo carinho da
sua sister.

Eu a fiz na cor branca, assim como a que tenho.
Foi feita por correntinhas que se entrelaçam até formar
a rosinha. No meio apliquei uma miçanga branca e para dar
um charme a mais, outras duas penduradas. O efeito é
muito fofo.

Flor, vou ficar ausente uns dias, mas assim que eu voltar,
arranjo um jeito de lhe entregar o mimo, ok?

Aqui está uma foto da florzinha...





Nos vemos em breve! Cya.

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Selinhos

Ainda sou "bebê" se tratando de "bloguear", mas uma novidade
que achei interessante foi a dos selinhos.
Consegui as informações com algumas das meninas que eu sigo
e fiquei cada vez mais encatada com as possibilidades
que meu blog pode alcançar...
Gostaria de Agradecer a Luciana e a Gisele Sanches, do lindo
blog "Fascínio Pelo Crochê" do qual já sou fã!


http://fasciniopelocroche.blogspot.com/


E foi através do blog da Gisele que consegui meu 1° selinho.
Estou muito feliz!!!


Aqui está o selinho (Olha que bonitinho!!!):





Eu devo repassá-lo a 12 blogs, mas ainda não tenho sequer 12 blogs
me seguindo, então vou ir aos poucos "selando" os blogs dos meus
amigos.


Os dois primeiros blogs contemplados com o selinho são:
--> O Blog do Vitor:


http://o-x-da-questao.blogspot.com/

--> O Blog "Lugar de Nerd" do Juninho:

http://lugardenerd.blogspot.com/


--> E o Blog do Sorriso (Hebert):


http://hebertbatera.blogspot.com/


Espero distribuir mais selinhos em breve. Obrigada a todos pela atenção. Cya

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Drácula de Bram Stoker - O Filme

Há alguns dias publiquei aqui no blog um post sobre o clássico
literário "Drácula", do autor irlândês Bram Stoker.
Ficou também a promessa de comentar um pouco sobre o filme inspirado no
livro.

Como a grande maioria já sabe, a história do vampiro ganhou diversas
versões cinematográficas como o Nosferatu (Filme alemão do início do
século XX com base na história de Drácula, mas com nome diferente devido
a problemas autorais com a viuva de Bram); o filme homônimo da década de
30, protagonizado pelo húngaro Bela Lugosi. Além dos estrelados pelo ator
Cristopher Lee e mais uma centena de filmes ao redor do mundo tendo como
alicerce o universo criado por Stoker.

Porém, o auge cinematográfico do grande clássico do horror, teve seu momento
no filme dirigido pelo renomado diretor Francis Ford Copolla em 1992.
Filme este que será o asunto principal deste post.

Devo confessar meu entusiasmo em falar deste filme, que é um dos meus preferidos
de todos os tempos. Ou seja aqui está a opinião de uma fã... Tendo isso em mente,
vamos tratar do filme em si.

Alguns pontos dele devem ser levados em consideração, como o fato de que no
longa, Drácula, antes de virar um morto-vivo, era um príncipe guerreiro
que ao voltar da guerra descobre que sua noiva cometera suicídio, pensando
que ele havia sido morto em batalha. Revoltado, ele acaba vendendo sua alma
às forças do mal e passa a vagar pela eternidade. Séculos mais tarde, ele
descobre que seu grande amor reencarnou numa jovem moça inglesa chamada Mina.
A partir daí, ele traça um ardiloso plano para ir ao encontro dela e
fazê-la se apaixonar por ele.

E neste fato, há uma discordância, pois no livro isso não ocorre. Na obra de
Stoker Drácula não é apaixonado por Mina, tendo-a simplesmente como "uma fonte
para obter sangue", assim como fizera com sua amiga Lucy.

O fato na verdade, não desmerece muito menos torna o filme menos fiel
ao livro. Pois é a paixão de Drácula por Mina quem dá o tom nessa história
tão envolvente.

Os esforços que o conde faz para encontrar sua amada e fazê-la se lembrar de sua
vida passada chegaram a me compadecer, pois ao mesmo tempo em que ele mata
cruelmente, tem um sentimento puro em relação à moça.

O filme, como já disse possui uma atmosfera extremamente envolvente, hora
nos deixando arrepiados, hora se aproveitando do lado sedutor de Drácula,
que é muito explorado no filme.

Mas o filme não seria tão bom se não fossem as atuações do brilhante
elenco envolvido. No papel título está o ator inglês Gary Oldman, que
na minha opinião merecia um Oscar por uma interpretação extremamente
apaixonante de Drácula. Temos ainda no elenco a atriz Winona Rayder, que
interpreta Mina Murray e a brilhante atuação de Anthony Hopkins no papel
de Van Helsing. O elenco ainda conta com nomes como Tom Waits na pele
do maluco Heinfield e Keanu Reeves vivendo Jonattan Harker (noivo de Mina
e refém no castelo do conde), que acabou tendo uma atuação um tanto apagada
considerada com os demais.

A química do casal principal é tão convinente que acabamos por torcer
para que os dois fiquem juntos, tamanho entrosamento dos protagonistas.
E apesar de o filme beirar os 20 anos de sua produção, devemos notar o capricho
do figurino e da cenografia. Fora a trilha sonora, que é um capítulo a parte.

Enfim, poderia escrever um livro que ainda teria o que falar.
Só posso aconselhar a todos que ainda não assistiram para não perder
tempo e ver, e que gostem tanto como eu gostei.

Gary Oldman é um dos meus atores favoritos. Adoro muito ele. Como
Drácula ficou perfeito. Emprestou seu talento e charme ao personagem
de uma forma esplêndida. Já que no filme ele interpreta o vampiro de
muitas formas: O príncipe que vende sua alma séculos atrás, o velho decrépto
do castelo, o jovem que sai pelas ruas de Londres, uma figura animalesca que
mais parece um lobisomem, entre outros...

Já aproveito aqui o gancho e aviso para as moçoilas que falarei em algum post
futuro sobre meus artistas/galãs prediletos no cinema.

Grande abraço a todos!

O casal protagonista.

Cartaz do filme.


Gary Oldman e duas faces de Drácula: O velho conde e o jovem nobre que vai a Londres
em busca da amada.



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Cachecol de Crochê

É difícil descrever com palavras o quanto está quente aqui onde eu moro.
Em toda a cidade não é diferente. Esta parte de Minas é realmente muito
afetada pelo verão nesta época do ano. Ésta tão quente, mas tão
quente que se uma galinha botar um ovo, é capaz dele já sair cozido!

Mas por mais improvável que possa parecer, usei parte do meu tempo livre
confecionando um cachecol(!) de crochê.
Crochê, para mim e acredito que para boa parte das que o fazem, é uma
atividade viciante. Tão viciante que me fez num lapso, ter a brilhante
idéia de em meio a um trepidande calor de 40°, fazer um cachecol.

-> Dados do cachecol:


Minha idéia inicial foi fazer um cachecol que servisse de par com a touquinha
que havia feito alguns dias antes, que também teve post referente publicado
aqui no blog. Partindo desse princípio, utilizei a mesma linha da touca,
provida de um novelo 8/5 da marca "Rayontex", na cor Cáqui.

Medindo 12 cm de largura por 1,55 m de comprimento, tem as laterais feitas
com pontos médios. Tendo as mesmas já feitas, fiz três carreiras pontos
"quadradinhos" tendo cada uma delas 11 "quadradinhos". Depois de feitas a três
primeiras carreirinhas de ponto quadrado, fiz uma carreira fechada com pontos
médios e mais seis carreiras de pontos quadradinhos, e seguindo assim até o final
da peça, quando na última parte respeitando o que havia feito no começo, depois da
ultima carreira de pontos médios com intervalos de 6 carreiras de quadradinhos, fiz
novamente as 3 carreiras finais de quadradinhos, fechando com a carreira de pontos
médios fechados.
Espero ter conseguido explicar corretamente, para que todos possam ter uma
noção do padrão adotado na peça. Peça esta que ficou bem do jeito que eu desejava,
discreta, mas que com certeza não passará desapercebida.

Não passará, pois infelizmente ainda não pude usá-la. Já que o calor é insuportável
e nós aqui dos trópicos passaremos ainda bons meses nessa situação.
Não vejo a hora de poder usá-lo, mal posso esperar para sair com ele para algum
programa noturno. O que resta é esperar o frio chegar e que apareça uma boa
oportunidade para usá-lo.

Abaixo seguem algumas fotos da peça que foram tiradas com a webcam já escurecendo,
por isso talvez a qualidade não esteja muito favorável. Mas mesmo assim dá para
ter uma boa noção do efeito final da peça. Espero que tenham gostado.


















 

Até o próximo post pessoal! Cya!


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Meu Pitaco - Drácula

Nos nossos dias, é fato que os vampiros conquistaram seu espaço na
cultura mundial. Seja em filmes ou seriados, lá estão eles para sugar o máximo
de sangue que conseguirem...
Mas se hoje eles enfestam nossas televisões, isso se deve a anos de histórias e
lendas, contadas pelos mais diversos povos sobre "criaturas noturnas que chupam
sangue e vivem eternamente".
Lendas essas que inspiram e ainda inspiram muita gente a dissertar sobre este tema,
que apesar dos anos, continua intrigando e fascinando humanos ao redor do planeta.
Se você perguntar a algum jovem sobre um bom livro de vampiros, é bem provavel que
ele cite os livros da Saga Crepúsculo. E se você tiver um pouco mais de dissernimento
e quiser realmente mergulhar no universo vampiresco um aviso: passe longe dessas estórias.


Falemos então do clássicos dos clássicos, tanto dos contos de horror, como os de vampiros,
o sublime "Drácula" de Bram Stoker.
Esta sim, uma obra singular que aborda o assunto de uma forma idônea.
Boa parte das pessoas (bem informadas) tem conhecimento que o escritor irladês escreveu em 1897 seu grande sucesso inspirado no nobre romeno Vlad Tepes, o impalador. Que segundo relatos
históricos, cometia atos totalmente insanos e de pura maldade com aqueles que atravessassem
seu caminho.

Tratando agora do livro em si, citarei pontos importantes - na minha opinião, que
podem servir de certa referência para quem deseja lê-lo.
O livro é narrado na forma de diários. Os principais personagens (menos o grande vampiro),
vão relatando de forma intercalada, estranhos acontecimentos que ocorreram depois da chegada
de um misterioso nobre estrangeiro da região dos Cárpatos romenos.
O livro também possui "trechos de reportagens de jornais" que segundo o autor, foram publicados
na época citada. Isso somado a forma como transcorre o texto, torna-o de uma veracidade
surpreendente. Realmente, parece algum fato ocorrido verdadeiramente na história mundial.

O texto nos prende desde o início, como uma grande teia de aranha. E, apesar dos anos passados
desde que foi escrito; ao ler o livro, com certeza saiba que lhe aguardam momentos de suspense, medo e terror.
Devemos frisar também, que este livro, além do conde, possui personagens que deixaram suas
marcas permanentes na literatura mundial, como o professor Van Helsing e Mina Harker.
Sem esquecer que toda a trama "começa" com a viagem de um jovem corretor à Transilvânia,
para vender algumas propriedades a um estranho e velho conde.
O modo como ele chega a Londres, e muda a vida de diferentes pessoas vou deixar a cargo
da leitura, afinal, isso foi apenas um aperitivo, pois mesmo se eu ficasse aqui,
e por mais linhas que eu escrevesse, ainda assim não compreenderia a magnitude
desse grande clássico.


Nem é preciso dizer que vários filmes foram feitos inspirados na histótia do maior vampiro de
todos os tempos. Alguns fracos, outros excelentes, como o Drácula de Francis Ford
Copolla, que para mim é um dos melhores e mais singulares filmes que já tive o prazer
de assistir. E do qual pretendo falar novamente aqui no blog em outro dos próximos posts.


Para finalizar, confirmo aos leitores que se interessarem que não perderão tempo
ao ler e que com certeza se lembrarão desse conto pelo resto de suas vidas.
Mesmo assim, ainda não se interessou? Talvez seja bom mudar de opinião...























Drácula de Bram Stoker,  da L&PM Editora. Mesma edição que eu li. Na capa, Bela Lugosi que encarnou o conde no cinema numa de suas aparições cinematográficas mais conhecidas.

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Touquinha de crochê

Olá pessoal!
Hoje vim falar de algo no qual trabalhei esses últimos três dias: uma nova touquinha de
crochê.
Esta não é a primeira que faço. Tenho uma branca feita de barbante muito fofa.
Já essa fiz com o novelo novo que me pai me comprou, da cor "caqui".
Esta eu fiz sob medida. E foi feita sem maiores dificuldades, afinal não era minha primeira
vez! Hahaha

Essa touquinha (ou boina) é extremamente fácil de se fazer. Para as moçoilas iniciantes, depois das toalhinhas de crochê, pode ser um
segundo passo.
Para fazê-la utilizei apenas correntinhas, pontos baixos, pontos médios e pontos altos, ou seja
não tem muito mistério.
Estou pensando em fazer mais daqui uns tempos sob encomenda para interessadas.
Esse modelo fiz da minha cabeça mesmo (Busquei na internet algo idêntico e não achei igual a essa).
Era bem o que tinha em mente e ficou do jeito que eu queria, bem "rente à cabeça", não larga.
Por isso, é sempre bom, a cada carreira que se faz, ir experimentando a peça, para verificar
se está apertada demais, frouxa ou na medida certa.

Estou postando também duas fotos da touca.
Não reparem, pois eu tirei correndo (já que a bateria da câmera estava indo pras cucuias), por isso,
Mas espero que não atrapalhe a vizualição da mesma. Acreditem, o efeito é muito legal, um charme.
Vale a pena fazer!
Abaixo seguem as fotos, espero que gostem! Mil beijos......




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Telento Anônimo

A arte está em todos os lugares, todos os cantos e na mente de todos aqueles que a apreciam... Quantas pessoas não passam por nós na rua, e nem imaginamos, que ela possa  ser um Michelangelo, um Alvares de Azevedo, um Mozart...

Talvez se parássemos e prestássemos nossa atenção, seria mais fácil perceber casos assim... Eu tive sorte e percebi um...
Abaixo seguem os dizeres de um poeta que eu tenho orgulho em conhecer, e agora vocês também... Todos nós temos nosso lado sombrio, soturno, todos nós temos nossos dias nublados, devemos tentar ao menos torná-los bonitos, enfeitarmos-os com requinte e lirismo. Esse poeta conseguiu.



Existia um tempo
e nele uma razão qualquer
faleceu a alguns anos por sofrimento
de solidão agúda

tudo ficou úmido e escuro
sobre o cedro nú
uma noite tão fria
que congelava á alma surgiu

havia uma canção
linda, por assim dizer
era um tom de angústia e dor
de alguém que amava o pecado

lembro-me bem da cor dos dias
as nuvens cintilavam em cores mortas
cinza, rubro , violeta e se perdiam nas pretas
nem a chuva vivia em seu leito

um mundo estranho se erguera
do vasto e incrível oceano
de águas sujas e inabitáveis
tonou-se um lar de almas perdidas

a boca jazia seca
e nada crescia além de medo
os ossos definhavam
o coração a deriva aos pedaços

como papel o rosto era dilacerado
por espasmos de vento carrasco
e o tempo ja não tinha nome
era apenas desconhecido

nestes dias nao haviam festas
salões eram cercados de musgos
e as árvores tomaram a primeira dança
entrelaçando seus galhos sem vida

um tempo se foi
e em seu ventre nasceu um novo coração
era agora um tempo forte e feliz
que busca sua propria razão

como papel o rosto era dilacerado
por espasmos de vento carrasco
e o tempo ja não tinha nome
era apenas desconhecido

nestes dias nao haviam festas
salões eram cercados de musgos
e as árvores tomaram a primeira dança
entrelaçando seus galhos sem vida

um tempo se foi
e em seu ventre nasceu um novo coração
era agora um tempo forte e feliz
que busca sua propria razão
tem um espaço entre  o coração a deriva aos pedaços
e como papel o rosto era dilacerado.








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Crochê

Crochetar é um dos meus passatempos prediletos. Ainda tenho muito o que aprender,
e venho sempre que posso tentando melhorar.
O crochê apareceu para mim quando ainda era bem pequena - uns 8 anos. Quando minha
avó paterna estava fazendo uma toalhinha e me ensinou a fazer as primeiras correntinhas.
Depois disso, pude aprender ainda mais, e dessa vez com a minha avó materna, que me
mostrou o próximo passo. Ponto médio, ponto alto, etc.


Desde então venho me dedicando a essa arte, que é o crochê. Me lembro com carinho,
da primeira toalhinha que fiz, com a qual presenteei minha tia, até as peças que fiz mais recentemente.
Fica claro que vou usar o blog para postar eventualmente coisa ou outra que faço, seja sobre crochê ou artesanato em geral. Espero poder mostrar um pouco do que fiz/faço e quem sabe, não dar alguma boa idéia a alguma moçoila (ou moço, quem sabe) inspirada que esteja em busca de algo simples para ser feito e que seja criativo.


É o caso desse meu 1° post abordando esse lado meu. Contando sobre a florzinha de cabelo que fiz, que é muito fácil e causa um efeito legal. Acreditem, essa florzinha já me rendeu alguns galanteios!

Primeiramente, não sou de seguir a risca as tendências de moda, falo dessa moda que vemos nas ruas.
Tento passar longe disso, mas ainda assim me vestindo de uma forma que pelo menos julgo legal e pegando umas referências daqui ou dali dos grandes estilistas. Mas só o que me caia bem, é lógico.
E foi por esse motivo que surgiu a idéia da florzinha de cabelo.
Apesar de ser um item comum na cabeça das mulheres, eu nunca havia visto uma feita de crochê, então me veio estalo de fazer uma. E é muito fácil. Ai vai o material, seguindo os padrões das minhas:


--> Linha para crochê ou barbante;
--> 1 pregador tic-tac bem pequeno para prender a flor ao cabelo;
--> miçangas grandes para dar um toque especial.


Só isso, fácil né?!

As minhas flores foram feitas só de correntinha mesmo e o efeito ficou do jeito que eu queria. Você pode
incrementar e fazer quantas desejar e da cor que quiser! É um barato ainda mais se você quer algo para
compor um visual "mais romântico" no seu dia.



Minhas primeiras florzinhas: Já estão um tanto velhinhas. A no canto superior foi a 1° que fiz, de barbantes mesmo. E a segunda, utilizando linha Cléa.


Espero que tenham gostado do meu post. Em breve mais alguma novidade!

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Meu Pitaco: A Tulipa Negra

Há alguns meses obtive o livro "A Tulipa Negra" - uma antiga edição de 1969 -, de autoria de Alexandre Dumas (Pai).
Assim que o vi, lembrei-me do desenho animado homônimo que assisti algumas vezes na infância. Logo, isso atiçou em mim a vontade de lê-lo, já que apesar da minha boa memória, devo confessar que não me lembrava claramente da história do desenho.



Vamos antes a alguns breves fatos sobre o autor. Alexandre Dumas era o pseudônimo usado por Alexandre Davy de la Pailleterie, nascido em Villers-Cotterêts, França e filho do General Thomas A. Dumas.
Autor de obras famosas em todo mundo como "O Conde de Monte Cristo" e "Os Três Mosqueteiros", Dumas conduziu o romance em foco de forma prodigiosa e eficiente.



A "Tulipa Negra" é um romance ambientado na Holanda do século XVI, que conta a história do jovem Conélius Van Baerle, cujo o único interesse na vida é o cultivo e o plantio de tulipas, lindas flores que encontram nos países baixos, ambiente perfeito.
Seu amor pelas tulipas, faz Cornélius debruçar-se intensamente na criação da flor que todos tulipeiros holandeses gostariam de ver: A Tulipa Negra.
Porém nem tudo são flores (literalmente), na vida do rapaz. Pois mal sabe ele que o
perigo mora ao seu lado. Um vizinho, invejoso dos talentos e da pessoa de Cornélius,
aproveita uma situação de ordem política para mandá-lo para a cadeia, bem no momento em que ele consegue originar as sementes da tulipa negra depois de tanto tentar.
A partir daí, começa o calvário de Cornélius, que tenta encontrar ao mesmo tempo uma forma de plantar a tulipa e se livrar da prisão, ao mesmo tempo em que seu ganancioso vizinho que vê na tulipa negra, um objeto de cobiça; tenta a todo custo roubá-la e tomar para si os louros da glória de tê-la concebido.
Cornélius contará ainda com a ajuda e o carinho de Rosa, a filha do carcereiro por quem se apaixona na prisão.


Dumas não é um autor muito detalhista ao que se refere a ambientes, o que não tira o mérito por ter escrito um romance tão cativante.
Misturando elementos como política e romance, consegue prender a atenção do leitor.
Um livro ideal para ser lido tanto por leitores vorazes como para pessoas que lêem
com menos freqüência, pois é relativamente curto e escrito de forma bem fácil de assimilar.
Vale a pena ler direito!
















O livro, edição de 1969.







Nota: Não confundir Alexandre Dumas, autor de "A Tulipa Negra", "O Conde de Monte Cristo" e "Os Três
Mosqueteiros" com seu filho, também chamado Alexandre Dumas, autor de "A Dama das Camélias".
 

Alexandre Dumas (Pai), o autor.

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Meu pitaco: O Xangô de Baker Street

O talento de Jô Soares como comediante e apresentador é indiscutível... O tamanho de sua inteligência
e criatividade equivale ao tamanho de seu peso ou talvez seja até maior.
Neste livro, Jô sintetiza de uma forma extremamente bem sacada, o cotidiano do Brasil Imperial na época
de D. Pedro II, momento historicamente importante para nosso país; e pegou emprestado de Conan Doyle um dos
personagens mais emblemáticos da literatura: Sherlock Holmes.

O ponto de partida para a história é o roube de um raríssimo violino, dado de presente pelo Imperador à
uma jovem da corte. O sumiço do violino coincide com uma estranha série de assassinatos que abala a cidade
do Rio de Janeiro. O maior detetive da ficção parte em direção às terras tupiniquins para as investigações.
A partir dai, começa a aventura de Sherlock e seu inseparável amigo Watson, descobrindo os mistérios,
costumes e sabores dessas terras tropicais.


Um misto delicioso de comédia, aventura e história policial tornam o livro atraente e agradável.
Espero que essa pequena opinião possa chamar a sua atenção. Vale a pena dedicar um tempo para lê-lo.


Vale ressaltar que em 2001, a obra virou filme - muito bom por sinal. E conta no elenco com nomes como Marco
Nanini, Caco Ciocler, Cláudia Abreu, o próprio Jô, entre outros. Mesmo quem não curte filmes nacionais, deveria
assistir. Talvez até mude de opinião...

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Alimento da alma

 Leitura é algo que me faz bem, o clichê de "viajar sem sair do lugar" faz todo sentido pra mim, que tenho as pernas travadas cá... 
 Poucas oportunidades de viajar são tão cômodas como através das páginas de um livro... Você não viaja só por lugares, viaja por pessoas também...
 O autor traça personalidades, fatos, que vão moldando carater de vilão ou bandido para quem lê...
 Você sente medo sem sentir, ama sem amar, tem pena, raiva, saudosismo de lugares que nem conheceu...
 Livro é ferramenta, tem que saber usufrir bem dela...
 O livro é a arma do soldado, a flor da namorada, o leite que a criança toma... É sagrado, mesmo que profano.
 O livro pode conter mais que simples letras e frases, pode conter algo que vá refletir
por sua vida toda...

 Que bom compartilhar com você um pouco daquilo que escutei de Shakespeare, Kafka, Wilde, Machado...
 Espero que apreciem cada post...

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