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Sou Quase Tudo Aquilo Que Acredito.: Drácula de Bram Stoker - O Filme

Drácula de Bram Stoker - O Filme

Há alguns dias publiquei aqui no blog um post sobre o clássico
literário "Drácula", do autor irlândês Bram Stoker.
Ficou também a promessa de comentar um pouco sobre o filme inspirado no
livro.

Como a grande maioria já sabe, a história do vampiro ganhou diversas
versões cinematográficas como o Nosferatu (Filme alemão do início do
século XX com base na história de Drácula, mas com nome diferente devido
a problemas autorais com a viuva de Bram); o filme homônimo da década de
30, protagonizado pelo húngaro Bela Lugosi. Além dos estrelados pelo ator
Cristopher Lee e mais uma centena de filmes ao redor do mundo tendo como
alicerce o universo criado por Stoker.

Porém, o auge cinematográfico do grande clássico do horror, teve seu momento
no filme dirigido pelo renomado diretor Francis Ford Copolla em 1992.
Filme este que será o asunto principal deste post.

Devo confessar meu entusiasmo em falar deste filme, que é um dos meus preferidos
de todos os tempos. Ou seja aqui está a opinião de uma fã... Tendo isso em mente,
vamos tratar do filme em si.

Alguns pontos dele devem ser levados em consideração, como o fato de que no
longa, Drácula, antes de virar um morto-vivo, era um príncipe guerreiro
que ao voltar da guerra descobre que sua noiva cometera suicídio, pensando
que ele havia sido morto em batalha. Revoltado, ele acaba vendendo sua alma
às forças do mal e passa a vagar pela eternidade. Séculos mais tarde, ele
descobre que seu grande amor reencarnou numa jovem moça inglesa chamada Mina.
A partir daí, ele traça um ardiloso plano para ir ao encontro dela e
fazê-la se apaixonar por ele.

E neste fato, há uma discordância, pois no livro isso não ocorre. Na obra de
Stoker Drácula não é apaixonado por Mina, tendo-a simplesmente como "uma fonte
para obter sangue", assim como fizera com sua amiga Lucy.

O fato na verdade, não desmerece muito menos torna o filme menos fiel
ao livro. Pois é a paixão de Drácula por Mina quem dá o tom nessa história
tão envolvente.

Os esforços que o conde faz para encontrar sua amada e fazê-la se lembrar de sua
vida passada chegaram a me compadecer, pois ao mesmo tempo em que ele mata
cruelmente, tem um sentimento puro em relação à moça.

O filme, como já disse possui uma atmosfera extremamente envolvente, hora
nos deixando arrepiados, hora se aproveitando do lado sedutor de Drácula,
que é muito explorado no filme.

Mas o filme não seria tão bom se não fossem as atuações do brilhante
elenco envolvido. No papel título está o ator inglês Gary Oldman, que
na minha opinião merecia um Oscar por uma interpretação extremamente
apaixonante de Drácula. Temos ainda no elenco a atriz Winona Rayder, que
interpreta Mina Murray e a brilhante atuação de Anthony Hopkins no papel
de Van Helsing. O elenco ainda conta com nomes como Tom Waits na pele
do maluco Heinfield e Keanu Reeves vivendo Jonattan Harker (noivo de Mina
e refém no castelo do conde), que acabou tendo uma atuação um tanto apagada
considerada com os demais.

A química do casal principal é tão convinente que acabamos por torcer
para que os dois fiquem juntos, tamanho entrosamento dos protagonistas.
E apesar de o filme beirar os 20 anos de sua produção, devemos notar o capricho
do figurino e da cenografia. Fora a trilha sonora, que é um capítulo a parte.

Enfim, poderia escrever um livro que ainda teria o que falar.
Só posso aconselhar a todos que ainda não assistiram para não perder
tempo e ver, e que gostem tanto como eu gostei.

Gary Oldman é um dos meus atores favoritos. Adoro muito ele. Como
Drácula ficou perfeito. Emprestou seu talento e charme ao personagem
de uma forma esplêndida. Já que no filme ele interpreta o vampiro de
muitas formas: O príncipe que vende sua alma séculos atrás, o velho decrépto
do castelo, o jovem que sai pelas ruas de Londres, uma figura animalesca que
mais parece um lobisomem, entre outros...

Já aproveito aqui o gancho e aviso para as moçoilas que falarei em algum post
futuro sobre meus artistas/galãs prediletos no cinema.

Grande abraço a todos!

O casal protagonista.

Cartaz do filme.


Gary Oldman e duas faces de Drácula: O velho conde e o jovem nobre que vai a Londres
em busca da amada.



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